Uma recente publicação na Brain Sciences ( Digital Object Identifier ) associa que obesos possuem uma menor probabilidade de formação de novas conexões e caminhos neuronais no sistema nervoso central. O que gera implicações na recuperação de pacientes de acidente vascular cerebral.
O estudo foi feito com 15 participantes, na faixa etária de 18 a 60 anos e com IMC superior a 30. A comparação foi feita com outras 15 pessoas na mesma faixa etária, porém com IMC normal. Através de sessões de estimulação elétrica transcraniana em todos foi atestado que, aqueles com um peso saudável tiveram reação com um aumento intenso da atividade neuronal frente aos estímulos elétricos, o que indica uma boa plasticidade, ou seja, neurônios que formam novas conexões entre si. Ao contrário a isto, o grupo com pacientes obesos tiveram respostas muito pequenas diante do estímulo, o que sugestiona a deficiência da capacidade do cérebro na criação de novas vias neuronais, impactando às que foram destruídas em um AVC.
Os pesquisadores atestam que essas evidências são pioneiras na relação de obesidade com uma plasticidade cerebral reduzida.
O estudo aponta que uma das alternativas para evitar ou reduzir as sequelas seja a prescrição precoce de fisioterapia para estímulos dos neurônios que não foram danificados, para que a assumam as funções dos que foram destruídos, porém a escolha não auxilie quem esteja obeso.
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